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Educação de Tangará pode aderir paralisação geral

Rodrigo Soares / Redação DS 18/03/2019 Educação

Em Tangará da Serra os professores também sinalizam aderir a movimentação nacional

Movimentação será realizada na próxima sexta

Profissionais da Educação de todo o Brasil realizarão na próxima sexta-feira, dia 22 de março, uma movimentação intensa em protesto a reforma da previdência social através de panfletagens, atos, manifestações e assembleias. Em Tangará da Serra os professores também sinalizam aderir a movimentação, não descartando uma futura paralisação geral da categoria.


“Os profissionais estão se organizando ainda, tem a possibilidade de participarem do ato que será realizado na próxima sexta-feira”, confirmou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) Subsede Tangará da Serra, Francisca Alda, destacando que a confirmação ou não da adesão ao ato será dada nesta quarta-feira, 20 de março.


“O objetivo é se movimentar contra a reforma da previdência, que a categoria enxerga como um verdadeiro retrocesso para todos os cidadãos”, enfatizou a presidente.


Além dos profissionais da Educação da rede Estadual, os professores da rede Municipal também poderão aderir a movimentação. “O ideal é toda a categoria aderir a esse movimentação, assim como o cidadão em geral se movimentar”, relatou a presidente.


Entre as principais novidades que deverão ser trazidas com a reforma da previdência, estão a obrigatoriedade da idade mínima para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para mulheres, o aumento do tempo de contribuição 15 para 20 anos e o fim das condições especiais para trabalhadores rurais e professores terem direito ao benefício. A PEC da reforma  ainda traz a possibilidade de ser implantado o regime de capitalização, em que o trabalhador contribui mensalmente, em uma conta individual, administrada por financeiras privadas.
 



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