Público vai mergulhar na herança africana, nos saberes ancestrais
Chegou a hora de acordar e se conscientizar sobre o letramento racial, no monólogo Sankofa, pelo ator André D’Lucca, que traz à tona o resgate racial com um convite para voltar ao passado e buscar respostas importantes a refletir sobre a identidade, pertencimento e resistência do povo e da cultura negra. O espetáculo é impactante e convida a mergulhar nas profundezas da herança africana, repleta de saberes ancestrais, mitologias fascinantes, tradições enraizadas, e revela várias pessoas negras que mudaram o rumo da história do Brasil.
O projeto pretende percorrer pelos municípios de Alta Floresta, no dia 19, no Teatro Experimental; segue para Cáceres, no dia 21, no Auditório da Escola Técnica Estadual (Seciteci), chega a Cuiabá, no dia 22, no Cine Teatro, e encerra em Tangará da Serra, no dia 23 de março, no Centro Cultural.
Na trama de “Sakonfa: Resgate da Ancestralidade”, do empoderamento preto, o público será levado a uma jornada emocionante e transformadora pela história e pela cultura afro-brasileira, cujo personagem é um rei africano, que contará a descendência do povo brasileiro, vindo de reis e rainhas africanas.
Serão apresentados desde os tambores sagrados aos contos ancestrais. Cada cena é importante, pois transporta para um universo rico em simbolismo e significado.
“Entre danças hipnotizantes, cantos ancestrais e narrativas poderosas, somos lembrados da importância de honrar e preservar nossas raízes, como um ato de amor e respeito por aqueles que vieram antes de nós”,
destaca André D’Lucca, que está fazendo sucesso em sua página do Instagram, por tratar seriamente o letramento racial, um processo de reeducação racial com conteúdo rico em histórias e práticas, no intuito de desconstruir formas de pensar e agir naturalizadas e normalizadas socialmente, em relação a pessoas negras e pessoas brancas.