Tangará da Serra conta com 6.377 casos de dengue e chikungunya
Embora o setor da Saúde esteja envidando todos os esforços para impossibilitar que o mosquito Aedes aegypti tenha aonde colocar seus ovos, através de mutirões que estão ocorrendo para retirada de objetos e recipientes que acumulem água, os números de casos das doenças transmitidas pelo mesmo ainda é preocupante e chegaram a marca de 6.377 casos: dengue (3.083) e chikungunya (3.294).
Além dessas, mais uma arbovirose começa a despontar em Tangará da Serra. No momento, já são 20 os casos de Zika, que após quase três meses, passam a compor o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde e que já colocou o Município em situação de emergência. O surgimento da doença causa ainda mais preocupação, principalmente com as gestantes, em decorrência da Síndrome Congênita nas mães, com a transmissão para o bebê e o possível aparecimento de microcefalia e doenças neurológicas.
Ainda que transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, tratam-se de vírus diferentes que causam dores no corpo, cansaço, manchas na pele, dor nas articulações e febre, o que faz com que as doenças sejam confundidas pelo fato de os sintomas serem todos muito semelhantes.
Conforme pesquisadores e médicos, as doenças iniciam quase que da mesma forma, mas o que diferencia ambas, são as evoluções posteriores.
No caso da dengue que é a mais predominante no país e a que está em segundo lugar em Tangará da Serra, a doença pode evoluir de forma rápida, e no caso mais grave, levar a morte. Já a chikungunya, o paciente pode ter sequelas duradouras por meses e até anos, como dor intensa nas articulações que dificultam a realização de tarefas simples, como por exemplo, pentear os cabelos.
O Aedes é transmissor das três arboviroses e possui forma simples de eliminação: a limpeza constante de locais que possam acumular água, aonde o mosquito deposita os ovos que perpetuam sua proliferação.
