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Deputado Guilherme Maluf é escolhido como candidato a vaga de conselheiro do TCE-MT

G1 MT 21/02/2019 Política

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) foi eleito pelo colégio de líderes, na noite dessa quarta-feira (20), para disputar em plenário a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Seis postulantes tiveram os nomes apresentados ao colégio de líderes, sendo que dois deles retiraram o nome da disputa no momento da apresentação.

 

Os deputados Sebastião Rezende (PSC) e Dilmar Dal Bosco (DEM) declinaram da candidatura à vaga, permanecendo na disputa os deputados Max Russi (PSB) e Guilherme Maluf (PSDB), o juiz Eduardo Calmon de Almeida Cezar e o contador Luiz Mário de Barros.

 

Max Russi recebeu 10 votos, Eduardo Calmon 2 votos, e Guilherme Maluf foi o escolhido por 11 deputados. O contador Luiz Mário não recebeu nenhum voto.

 

Agora o deputado Guilherme Maluf deverá passar por uma sabatina e posterior votação em plenário para rejeição ou aprovação do nome para assumir a vaga de conselheiro no TCE.

 

De acordo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), afirmou que a eleição será realizada já na próxima terça-feira (26) durante sessão ordinária.

 

Caso tenha o nome aprovado, será publicado o Projeto de Resolução referente à eleição e o governador do estado será informado para fazer a nomeação do conselheiro do Tribunal de Contas.

 

Se rejeitado, será aberto prazo de 72 horas para apresentação de novas indicações, sendo vedada a reapresentação de indicados anteriormente.

 

Réu na Justiça

Favorito na disputa, Maluf virou réu na última semana em um processo que investiga esquemas de desvio de dinheiro na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), na gestão do ex-governador Pedro Taques.

 

A Assembleia aguarda há mais de três anos para fazer essa indicação.

Uma medida cautelar do Supremo Tribunal Federal impedia uma nova indicação à vaga do TCE, que era ocupada por Humberto Bosaipo, condenado no fim do ano passado por lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos quando ocupava cadeira na ALMT.

 

Os indicados serão sabatinados pelo Colégio de Líderes. Depois, o projeto vai para votação única e secreta e a escolha deve ser por maioria, desde que haja quórum mínimo de 13 deputados em plenário, conforme prevê o regimento interno da Assembleia.

 

Uma resolução do TCE endureceu as regras para a escolha. O candidato não pode responder a processo na esfera criminal e tem que demonstrar sua aptidão, o plenário do TCE vai analisar e ainda passará por sabatina também do Tribunal.

 

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