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Em clima tenso, produtores e Estado discutem concessão

Rosi Oliveira / Redação DS 05/09/2018 Política

Apesar do assunto ser preocupante, participação foi ínfima

Marcelo Duarte

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Em clima nada amistoso, o secretário de Infraestrutura do Estado  de Mato Grosso acompanhado de técnicos da pasta esteve em Tangará da Serra na tarde de ontem, 05, onde participou de uma reunião com produtores rurais da região. A mesma aconteceu para tratar sobre a concessão que deverá acontecer do trecho entre Jangada e Itanorte.


Apesar do assunto ser motivo de preocupação para os moradores da região, a participação foi ínfima, com aproximadamente 70 participantes.


 “Hoje será uma reunião para a gente poder alinhar com as principais  lideranças de Tangará sobre os investimentos que serão feitos no município. Os que estão sendo feitos na região, as principais demandas e realmente tentar esclarecer alguns pontos importantes. Estou aqui hoje para deixar muio claro como estão indo os investimentos na região”, comentou Marcelo Duarte.


Embora o secretário tenha deixado bastante claro que a reunião seria de cunho amigável, no ar era possível sentir e perceber um clima tenso, que ganhava maiores contornos com as perguntas ríspidas feitas por alguns dos produtores, que pareciam divididos entre os favoráveis e os não, como é o caso do produtor rural, Smith. “Não são só os produtores, mas todos os moradores que serão atingidos por uma conta de 3 bilhões de pedágio que vamos pagar por uma obra que custaria 740 milhões. Se uma associação fosse administrar essa rodovia, sem fins lucrativos, o pedágio cairia para mais da metade e a gente receberia o mesmo serviço”, destacou.


Presente na reunião e responsável por reunir os produtores a pedido de Duarte, o secretário da Associação da MT 480 Edilson Mota Sampaio se disse favorável a proposta de concessão. “Esse reunião é para falarmos da concessão trecho Jangada Itanorte é uma reunião ampliada para a gente conhecer mais o projeto, existem muitas dúvidas e questionamentos em relação ao preço, ao tipo de obra a ser feita, tempo, penso que até para nos convencerem de que a mudança será boa. Estendo que a privatização até possa ser o caminho, mas com preço justo”, ressaltou.
 



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