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Robson Rocha torna pesquisa científica acessível para crianças

Redação DS 15/05/2018 Geral

Livro será lançado dia 26 de maio

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Robson Rocha, professor do curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), campus de Tangará da Serra, autor renomado de títulos infantis e infanto-juvenis buscou inspiração na pesquisa científica sobre o comportamento de peixes das cabeceiras do Pantanal para dar vida a sua nova obra “O segredo do peixe invisível”.
O estudo de um caso de mimetismo agressivo, em que dourados juvenis se fazem confundir com piraputangas para atacar as presas, publicado na Neotropical Ichthyology em 2011 por Eduardo Bessa Pereira da Silva, então professor da Unemat, e os colaboradores Lucélia Nobre Carvalho (UFMT), José Sabino (Uniderp) e Paola Tomazzelli (Unemat) dá asas a imaginação de Robson Rocha.
“O segredo do peixe invisível” que conta a história de um lambarizinho curioso que resolve investigar um mistério que ronda o rio onde mora: um monstro invisível que surge, ninguém sabe de onde, e ataca peixes menores será lançado no dia 26 de maio, às 17h, na Livraria Ideias, em Tangará da Serra. O livro foi ilustrado por Hudson Freire Milcharek, que já ilustrou obras de Celso Antunes e Ana Maria Machado e retratou a ictiofauna das cabeceiras do pantanal de forma lúdica e precisa. A edição ainda conta com materiais de apoio ao professor para  a contação de histórias: conjunto de dedoches, fantoches e avental.
“O livro surgiu num desses eventos integradores. O curso de Letras da Unemat convidou o Eduardo Bessa para falar sobre comunicação entre animais e na apresentação Bessa incluiu o mimetismo agressivo dos dourados como exemplo”, contou Robson que estava na plateia e disse ter adorado a história e logo ter começado a imaginar como a traduziria para o seu público. “O livro é uma oportunidade de contar às crianças sobre os peixes do Pantanal e, de quebra discutir o valor dos estudos, da curiosidade e a importância de não confiar em qualquer um”, explica o autor. Mas esta não é a primeira vez que o autor ambienta suas histórias no Pantanal.

Hemilia Maia / Assessoria

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