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Combate a incêndios e queimadas inicia esse mês

Redação DS 02/05/2018 Geral

Período proibitivo será entre 15 de julho e 15 de outubro

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A temporada de combate a incêndios florestais e queimadas irregulares em Mato Grosso deve ter início em maio, dois meses antes do período proibitivo. O objetivo, segundo o Comitê Estadual de Gestão do Fogo é sincronizar as ações com o começo da colheita do milho no estado.
Em 2018, a proibição das queimadas em zona rural foi definida para um período de 90 dias, entre 15 de julho e 15 de outubro, podendo ser prorrogado.
Dessa forma, o combate a incêndios florestais e queimadas irregulares no Estado terá vigência de 150 dias.
 Em Tangará da Serra, por enquanto os números de solicitações para combate às queimadas em vegetação ainda são poucos, segundo o tenente Nascimento do Corpo de Bombeiros. “Até o momento nós ainda não temos registrado chamados para combate à queimadas. As coisas ainda estão calmas, mas isso, podemos atribuir ao período chuvoso que se estendeu um pouco mais”, destaca. “Mas de agora em diante, tudo indica que as solicitações comecem a ser registradas”, frisou o oficial.
No ano passado, Mato Grosso foi o Estado com maior número de focos de queimadas.
De 1º de janeiro a 30 de junho, havia registrado 5.165 focos de calor, montante 23,8% inferior ao contabilizado no mesmo período do ano retrasado, que chegou a 6.785 focos de calor.
Com esse ranking, o governo colocou investimentos que devem chegar a R$ 3 milhões, entre recursos do Comitê do Fogo, que é presidido pela Sema, e Corpo de Bombeiros. O valor representa quase o dobro de investimentos do ano de 2016.
Nesta época, utilizar fogo para limpeza e manejo nas áreas rurais é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil a R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare.
Nas áreas urbanas, o uso do fogo para limpeza do quintal é crime o ano inteiro. As denúncias podem ser feitas no 193 do Corpo de Bombeiros ou diretamente nas Secretarias Municipais de Meio Ambiente.

Rosi Oliveira / Redação DS

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