Uma das hipóteses que a gente faz, com protocolo, é de Influenza
A Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra, por meio da Vigilância Epidemiológica, está investigando o primeiro caso notificado neste ano no município de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
De acordo com a coordenadora do setor, Juliana Herrero, trata-se de uma jovem moradora de Tangará da Serra, que foi internada na madrugada de sexta para sábado, 7, com dores de garganta. “Estamos fazendo a investigação para descobrir qual é a causa. Uma das hipóteses que a gente faz, com protocolo, é de Influenza, mas não necessariamente seja uma suspeita de influenza”, explica a responsável, ao destacar que os sintomas da SRAG são parecidos com os da gripe comum, surgindo inicialmente febre acima de 38ºC, dor de cabeça, dores no corpo e mal estar geral. Após cerca de 2 a 7 dias, surge a tosse seca e a doença pode evoluir para uma pneumonia grave, que causa grande dificuldade para respirar.
Ainda de acordo com Herrero, logo após ser internada, todos os exames foram colhidos, mas, infelizmente, a paciente veio a óbito no domingo, dia 8 de abril. “Uma evolução muito rápida”, afirma, ao destacar que as amostras colhidas já foram enviadas para Cuiabá e em torno de 15 dias terão alguns resultados. “Por se tratar de uma Síndrome Respiratória Aguda Grave a gente faz a investigação de vários agravos, então, aos poucos, vamos recebendo alguns resultados desses exames”.
No ano passado também foram registrados outros casos relacionados a Síndrome Respiratória Aguda Grave, principalmente neste período que antecede a época do frio. “Por isso é muito importante as medidas de higiene. Se tivéssemos o hábito contínuo de, principalmente, lavar as mãos, evitaríamos muitas doenças, e uma delas são essas Síndromes Respiratórias”.
Fabíola Tormes / Redação DS