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“É todo sofrimento e toda espera de novo”, diz mãe

Redação DS 06/04/2018 Polícia

Declaração foi dada ontem, no Fórum de Cuiabá

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A mãe do soldado Rodrigo Claro, morto durante treinamento do Corpo de Bombeiros em 2016, criticou nesta quarta-feira, 04, a transferência, para a Vara Militar, da ação contra a tenente Izadora Ledur, considerada a principal responsável pela morte de seu filho. “Hoje [ontem] já sairia uma sentença. Então volta tudo de novo, vamos começar tudo de novo. É todo sofrimento, é toda angústia, toda espera novamente. Retroagiu bastante”, disse Jane Claro.
A declaração foi dada em entrevista coletiva no Fórum da Capital, onde aguardava para prestar depoimento. A tenente também deveria ser ouvida.
A decisão pela transferência do caso é do juiz Marcos Faleiros, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital. Com a decisão, o caso será enviado para a 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá, de titularidade do juiz Murilo Mesquita. 
O envio do caso à Vara atendeu pedido do advogado Huendel Rolim, que faz a defesa de Ledur. Na decisão, o juiz Marcos Faleiros citou que a Lei 13491/2017 estabelece que compete à Justiça Militar, e não à Justiça Comum, os crimes dolosos cometidos por militares.
Jane ressaltou que apesar da transferência, espera que a justiça seja feita, e que os responsáveis pela morte do filho paguem.“Independente de o processo estar na 7ª Vara ou ir para a 11ª Vara, a minha luta continua sendo a mesma. Já se foram um ano e cinco meses e a gente esperava que realmente chegasse ao fim agora e infelizmente foi prorrogado mais um pouco”.

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