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Carreata marca protesto da PJC contra Reforma da Previdência em Tangará da Serra

Rodrigo Soares / Redação DS 25/06/2019 Polícia

Polícia Civil parou as atividades em protesto nesta terça-feira

Carreata aconteceu na Avenida Brasil

Os investigadores e escrivães da Polícia Civil de Tangará da Serra pararam as atividades  e realizaram uma carreata na região central da cidade na tarde desta terça-feira, 25,  para protestar contra a Reforma da Previdência. Além de Tangará da Serra, a manifestação aconteceu também em outros municípios do Estado.


A categoria reclama que o texto, tanto o elaborado pelo governo federal quanto o da comissão formada na Câmara dos Deputados para analisar o projeto do Executivo, trata a Polícia Civil e outras entidades de forma diferenciada das Forças Armadas.


De acordo com o investigador de polícia, Jucemilson Nazário, a proposta do Governo Federal dita que somente a Polícia Militar e Exército são policiais que exercem atividades de risco. “Nós não protegemos a população e combatemos o crime organizado com flores, assim como a bandidagem não nos confronta com flores. A criminalidade não escolhe qual polícia vai atirar, então a Polícia Civil e outros também fazem parte do grupo de risco”, enfatizou Nazário, destacando que acha a reforma da previdência necessária, porém não apoia a desigualdade imposta pelo governo federal aos policiais. “Não queremos ser tratados de forma desigual por não fazer parte do militarismo. Colocamos nossa vida em risco, temos policiais civis que morreram em combate e outros que estão na cadeira de rodas”, afirmou.


Agora a expectativa das polícias que ficaram de fora dos benefícios concedidos aos militares é que emendas sejam acrescentadas ao texto, estendendo os direitos.
 

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