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Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal apresenta resultados

Lucélia Andrade/ Redação DS 25/06/2019 Geral

O projeto é composto por 25 municípios, entre eles Tangará

Recuperação de nascentes e áreas degradadas

Em junho de 2013, durante o 2º Encontro das Cabeceiras do Pantanal realizado em Tangará da Serra, representantes dos setores público e privado e de organizações da sociedade civil, definiram as principais linhas de atuação e as etapas para construção de um Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal – uma aliança para o desenvolvimento sustentável da região.  O projeto é composto por 25 municípios, entre eles Tangará da Serra.  


O objetivo é instrumentalizar a região, sua esfera pública, setor privado e a sociedade civil, com uma visão estratégica sobre a situação da região e da gestão dos recursos hídricos.


Fazem parte das ações do Pacto: recuperação de nascentes, recuperação de áreas degradas, recuperação de mata ciliar e uso de boas práticas agrícolas e pecuárias.  


De lá para cá, muitas ações foram realizadas e o Pacto, apresentado resultados satisfatórios, entre eles:  execução do projeto Biofossas com instalação no Assentamento Bezerro Vermelho e Bacia Queima Pé, em 2015.  Foi implantado ainda na Bacia do Rio Queima Pé, o Programa Produtor de Água, garantindo a melhoria da qualidade e quantidade de água em mananciais, através de incentivos financeiros aos produtores. E assim foi criada a Lei nº 4.200 de 17 de abril de 2014, que autoriza o Poder Público Municipal a instituir o projeto de pagamento por serviços ambientais direcionado aos proprietários de áreas rurais no município de Tangará da Serra, que destinar parcela de sua propriedade para fins de preservação e conservação de serviços ecossistêmicos que atenda as exigências da Lei.


De acordo com o presidente do Instituto Pantanal Amazônia de Conservação (IPAC), Décio Eloi Siebert, com apoio da WWF Brasil, outros projetos foram implantados no decorrer dos últimos anos, a exemplo, o ‘Medição de Vazão do Rio Queima Pé’, com trabalho voltado para conservação de solos, adequação de estradas e drenagem de águas pluviais.  


Nos últimos dias 11 e 12 de junho, foi realizada uma Oficina de Comunicação para Sustentabilidade do Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal em Cuiabá. Na oportunidade, foram discutidas as formas de trabalho que serão aplicadas a partir de agora, assim como novos projetos e novos parceiros. “Buscar mais parceiros e ampliar esses trabalhos que já foram feitos, para realizar uma escala ainda maior (…) a ideia é fazer com que o Pacto seja realmente um grande programa de proteção e preservação dessa região de nascentes do Pantanal”, complementa.
 

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