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Cerca de 200 alunos são prejudicados com obras paralisadas em escola na Triângulo

Lucélia Andrade/Redação DS 14/05/2019 Geral

Reforma da escola Jucileide Praxedes iniciou no final do ano passado

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Moradores da Gleba Triângulo em Tangará da Serra cobram por uma resposta do Município sobre a conclusão das obras do Centro Municipal de Educação Jucileide Praxedes. A reforma e ampliação iniciou no final do ano passado e o prazo para entrega seria de 150 dias, o que não aconteceu até o momento. O custo da obra é de R$ 1.270.678,19.

 

Enquanto isso, pais e professores precisaram distribuir os cerca de 200 alunos, em salões de igrejas católicas e evangélicas para que eles não ficassem sem aula. O que mais chamou a atenção da população é que as obras que iniciaram a todo vapor foram abandonadas e nenhuma justificativa dada à comunidade escolar.

 

Revoltada com a situação, Rozilene Alves, mãe de alunos que estudam na escola cobra uma resposta por parte da Prefeitura. Ela lamentou que uma informação tão boa, que é a reforma do prédio que abriga a escola, tenha se transformado em um 'pesadelo' para pais, alunos e professores. "Vivemos em um país onde toda obra do Poder Público tem data para iniciar, mas quando ficará pronta nunca se sabe", desabafa.

 

Ela conta que quando os pais receberam a notícia de que os filhos seriam levados para outros locais até que a reforma estivesse concluída, foi bem aceita mesmo cientes das dificuldades que enfrentariam durante os dias da reforma, porque sabiam que era por uma boa causa. "Mas agora, as obras estão paradas e está tudo abandonado. Estamos nos sentindo enganados. Só queremos respeito para nossas crianças", lamentou Rozilene.

 

O QUE DIZ O MUNICÍPIO - Em ofício encaminhado à Câmara Municipal de Vereadores em resposta a dois requerimentos dos vereadores Wilson Verta e Dona Neide, o Prefeito Municipal Fábio Junqueira, informou que as obras da escola estão paralisadas devido à rescisão do contrato entre a Prefeitura Municipal e a empresa responsável, Construtora ConstruSerra.

 

Ele justificou ainda no documento que a rescisão do contrato foi motivada pela incapacidade da empresa em cumprir com o cronograma da obra e execução de serviços de qualidade.

Desta forma, a empresa foi retirada do canteiro de obras e será responsabilizada através do processo administrativo por todo o dano causado à comunidade escolar, inclusive com aplicação de multas contratuais e a impossibilidade de contratar com órgãos públicos por cinco anos.

 

A Prefeitura Municipal deverá providenciar novo processo licitatório para continuidade das obras. A previsão é que elas sejam retomadas em julho desse ano e entregues em seis meses.

 

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