Estudantes, professores e técnicos da rede pública de Tangará da Serra vão participar na quarta-feira, 15 de maio, do Dia Nacional em Defesa da Educação e Contra a Reforma da Previdência. A concentração será às 8h na Praça da Resistência, antiga prefeitura. A mobilização prevê caminhada pelo centro, panfletagem e paralisação das atividades nas escolas e na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A comunidade acadêmica do Instituto Federal (IF) situado na cidade definirá em breve sobre a mobilização.
Os protestos se voltam contra o corte de 30% no orçamento da educação e a reforma, que aumenta o tempo de contribuição e a idade para se aposentar, mas não inclui regras para políticos e o judiciário. “É um absurdo o que o governo federal está fazendo com a população. E não queremos que o governo estadual adote as mesmas medidas. Por isso não vamos ficar calados! Vamos pra rua defender os nossos direitos e de nossos filhos”, disse a professora universitária Josete Ribeiro.
Os protestos em Tangará se somam à posição da reitoria e do movimento estudantil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) diante do corte orçamentário de R$ 34 milhões determinado pelo governo Bolsonaro. A reitora Miriam Serra emitiu nota afirmando que a atitude compromete o ano letivo. As representações estudantis da UFMT aderiram à mobilização do dia 15.
Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep)/MT define sobre greve geral ainda no mês de maio. Na pauta, entre outros pontos, o direito à recomposição inflacionária (RGA) e melhores condições de trabalho, pois centenas de escolas precisam de reforma. O Dia Nacional em Defesa da Educação e Contra a Reforma da Previdência vai envolver movimentos sociais, sindicatos, coletivos populares e partidos de esquerda.
