A defesa da militar tenta anular o inquérito conduzido contra ela
O juiz Wladymir Perri, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar de Cuiabá, rejeitou embargos de declaração feitos pela defesa da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur. A defesa da militar tenta anular o inquérito conduzido contra ela pela Polícia Judiciária Civil (PJC) com o argumento de que a competência para investigar a tenente não seria da PJC. As investigações indicam culpa da tenente na morte do aluno Rodrigo Claro.
O magistrado já havia negado o pedido em 4 de fevereiro. A defesa entrou com recurso, que foi negado em decisão de 6 de março. Agora, a tenente pode recorrer à 2ª instância. Os advogados de Ledur afirmavam que haveria “omissão e contradição quanto à sua avaliação, refletindo em juízo vago e genérico, sem qualquer referência aos elementos concretos, o que não é admitido no ordenamento jurídico”.
Wladymir rechaçou o pedido e afirmou que a defesa da militar tentava, na verdade, rediscutir a decisão já dada por ele.
O inquérito do caso foi aberto em 18 de novembro de 2016. A PJC apurou a responsabilidade de Ledur e outros agentes do Corpo de Bombeiros durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro, realizado na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
