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Campanha ‘Patrulha Maria da Penha’ e lançada em Tangará

Lucélia Andrade - Redação DS 08/03/2019 Geral
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Órgãos de Segurança Pública de Tangará da Serra realizaram na manhã desta sexta-feira, 8, o lançamento da campanha ‘Patrulha Maria da Penha’.   


O evento aconteceu no auditório da Associação Comercial e Empresarial (Acits).

 

O objetivo da campanha lançada oficialmente no ‘Dia Internacional da Mulher’,  é intensificar ações voltadas ao combate à violência doméstica em Tangará da Serra, através da união das Polícias Militar e Civil assim como dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
 

 

Presente no evento, a delegada Liliane Diogo afirmou que a campanha de iniciativa da Polícia Militar com ajuda dos demais órgãos, irá trazer uma eficácia maior para aqueles casos em que as mulheres são vítimas de violência doméstica, mas não tem coragem de denunciar e pedir medida protetiva. 


Ela explica que a atuação da  ‘Patrulha Maria da Penha’ será de se aproximar mais da vítima com visitas em suas residências que serão  acompanhadas por assistentes  sociais e psicólogas, para que diante de uma conversa ela possa ter coragem de fazer a denúncia.

 

“E com isso tornar o caso público para ser investigado e ter seus direitos garantidos e defendidos. Para que essa mulher   não venha a ser uma vítima de feminicídio”, acrescentou. 

 


A juíza da 2ª Vara Criminal de Tangará da  Serra,  Anna Paula Gomes, disse na ocasião que o projeto vem sendo esperado há tempos e agora surgiu a oportunidade através de uma iniciativa da Polícia Militar que tomou frente.

 

“Temos muita esperança em ajudar efetivamente  na redução da violência doméstica, porque nós enquanto Judiciário, atuamos mais na fase repressiva dessa violência”,  afirma a juíza frisando que muitas das vezes a diminuição está diretamente ligada a essa fase preventiva. 

 


A tenente Berbel da Polícia Militar destacou que a campanha é recebida como um presente para as mulheres de Tangará da Serra, tendo em vista que ela não quer somente tirar essa vítima de situações de risco, mas oferecer uma oportunidade para que consiga recomeçar sua vida.

 

“Dizer que ela é capaz, que somos fortes, guerreiras. Queremos coibir a violência sim,  mas também dar um empoderamento a essas mulheres”, concluiu.

 

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