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Família sepulta empresário executado em Cuiabá

RD News 11/02/2019 Polícia

O crime está sendo investigado como queima de arquivo e o inquérito inicia sob sigilo

O corpo do Wagner Florencio Pimentel, 47 anos, executado com cinco tiros na noite de sábado, 9, em Cuiabá, foi enterrado.  O crime está sendo investigado como queima de arquivo e o inquérito inicia sob sigilo.


Conforme a reportagem do apurou, há pelo menos três meses ele fez delação contando sobre quem participou e quem eram os beneficiados com o esquema que originou a Operação Crédito Podre, deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) em dezembro de 2017. Na delação, consta a participação de gente com foro privilegiado, e estava esperando homologação. Por conta disso, vinha sofrendo ameaças dos participantes do esquema de fraudes na comercialização interestadual de grãos (milho, algodão, feijão, soja, arroz, milho, sorgo, painço, capim, girassol e niger), com sonegação de mais de R$ 140 milhões em ICMS.


Na noite do crime, também conforme  um familiar, ele tinha saído do shopping Três Américas e 5 minutos antes de ser alvejado falou com a ex-mulher.  As fotos do crime mostram que após ele levar os tiros ele perdeu o controle do carro, um Sandero Branco, que subiu em uma calçada. No chão estavam duas cápsulas de balas e do lado esquerdo do carro. Wagner, com os tiros caiu para o banco do passageiro, junto à sacola em que estava R$ 1.600 em dinheiro que ele havia retirado da empresa que a ex-mulher havia aberto.

 

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