A Polícia Judiciária Civil (PJC) de Tangará da Serra não vai aderir greve dos servidores do Estado, informou o investigador Edvaldo Tocantins.
Ele participou da assembleia geral da categoria realizada nesta segunda-feira em Cuiabá. “Como estamos no início do novo governo optamos por não aderir a greve, mas sim buscar sempre o diálogo”, disse Tocantins, frisando que os investigadores irão trabalhar usando camisetas com legendas de protestos.
Ele aproveitou para ressaltar que a Polícia Civil de Tangará da Serra enfrenta inúmeras dificuldades.
Além do problema com a falta de pagamento dos salários, a ausência de estrutura também dificulta o trabalho dos policiais. “ As viaturas que não foram recolhidas a maioria são frotas próprias, adquiridas pelo governo federal através da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras o (Enafron)” disse o investigador explicando que elas somente estão rodando graças ao apoio dos empresários do município. “Mas estão em péssimas condições pela falta de manutenção”, frisou.
Outro problema enfrentando também é a situação da primeira Delegacia, o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc). Segundo ele, o prédio está em péssimo estado de conservação e há muito tempo aguarda uma prometida reforma.
“Não existe se quer um banheiro adequado para uso, principalmente para o público feminino”, lamenta.
Outras categorias de servidores ainda não definiram se vão ou não aderir a greve.
No caso da Educação, professores vão se reunir em assembleia e caso não haja um acordo entre o governo do Estado, uma greve poderá ser iniciada.
