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Estrada do Mituo continua sendo motivo de revolta

Rosi Oliveira / Redação DS 16/12/2018 Geral

Moradores chegaram a falar em interditar a rua durante o ano

Problema continua continua sem solução

A partir de hoje, 17, o Diário da Serra inicia a série Retrospectiva. O objetivo é lembrar fatos polêmicos ocorridos no ano de 2018 e que de uma forma ou de outra, impactaram positivamente ou negativamente a vida da população tangaraense, bem como, de toda a região. Na primeira da série, o assunto abordado será a Estrada do Mituo, que causou revolta e indignação nos moradores da localidade.


Apesar de muitas reuniões, que inclusive chegaram ao Ministério Público, infelizmente não houve qualquer tipo de avanço, e, os moradores da região continuam a convier com o problema que ainda acabou sendo agravado por uma uma curva de nível feita no local pelo Poder Público, o que acabou  fazendo com que o trânsito para veículos no local ficasse totalmente inviável. Em entrevista, um dos moradores da região que não quis se identificar,  mostrou toda a sua indignação. “Essa estrada aqui já virou uma novela, um jogo de empurra onde quem perde é o morador. A gente já fez de tudo  para a prefeitura dar um jeito aqui, mas não adianta, estamos abandonados e quando eles mexem, piora. Aquela curva de nível ali para desviar a água ficou na altura da cerca e os carros já bateram aí de perder os para-choques, é uma vergonha essa administração”, comentou indignado.


Já Mituo Matumoto, morador da localidade que mora no início da estrada, disse que já buscou a prefeitura por três vezes para resolver o problema, mas não houve consenso. “Já fui lá três vezes falar com o prefeito, mas não tem acordo. Estivemos o ano todo abertos para resolver, mas ao que parece o interesse é só nosso”. No local, há uma infinidade de buracos e para tentar amenizar o problema, os moradores jogam restos de tijolos e construções, o que deixa ainda pior a situação.


Em entrevista ao DS, o secretário de Infraestrutura Selton Vieira disse que a responsabilidade da estrada não é do Município. “Ali é um loteamento ilegal, e por isso, o município não pode mexer. Precisamos de uma base legal, pois o processo já está no MP, mas ainda não há resposta e enquanto ela não vier não podemos fazer nada sob pena de sermos punidos pelo próprio MP”, finalizou.

 



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