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Rapaz de 19 anos é morto a tiros em Tangará da Serra

Tangará em Foco / Redação DS 12/12/2018 Polícia

A esposa acredita que o marido foi morto por engano. “Ele era trabalhador, não tinha envolvimento com nada”

Polícia

Um jovem de apenas 19 anos foi assassinado na madrugada desta quarta-feira, 12, no Residencial Barcelona. Ele foi identificado como Mayk da Silva Pereira e residia com a esposa na Rua 36A do bairro. Ele foi morto com quatro tiros na cabeça.


A suspeita é de execução, em razão das características do crime.


A esposa de Mayk contou que dois homens encapuzados invadiram a casa, retiraram-no para a parte dos fundos do quintal e dispararam quatro vezes contra ele. “Eles diziam que são do Comando Vermelho”, relatou a esposa, desolada.


Ela narrou que os três homens pularam o muro da casa, o cachorro latiu e eles foram até a porta e bateram. “Eu olhei por baixo da porta e vi que eles estavam de coturno, pensei que fossem da polícia e abri a porta, eles estavam encapuzados e armados. Eles mandaram eu colocar a cabeça no meio das pernas e se eu não ficasse quieta iriam me matar, me deixaram na sala e foram até o quarto, acordaram meu marido e perguntaram o nome dele, ele disse Mayk e foi puxado pra fora, eles diziam que são do Comando Vermelho, só ouvi os tiros”, disse a mulher.


Após cometer o crime os assassinos saíram da casa e fugiram, possivelmente de carro.


A esposa acredita que o marido foi morto por engano. “Ele era trabalhador, não tinha envolvimento com nada, não tinha tatuagem, era caseiro”, contou ela, dizendo ainda que o companheiro pode ter sido confundido com outro Mayk, que reside ali próximo, no mesmo bairro.


A Polícia Militar, sob o comando do Tenente PM Folleto esteve no local, registrou a ocorrência e fez rondas pelas imediações, mas ninguém foi localizado. “A Polícia Militar tem se empenhado na redução dos crimes de homicídio. Por diversos meses fizemos operações para diminuir os índices, porém esse rapaz já era conhecido do meio policial e, neste caso, é mais complicado a prevenção dos crimes, porque as pessoas que estão a margem da lei não querem se identificar e nem que a polícia saiba que há alguma ameaça ou algo do tipo. Então fica mais complicada a prevenção desse tipo de crime”.


A Polícia Judiciária Civil (PJC), através do investigador plantonista Jailson, também esteve no local, fez os procedimentos e iniciou uma investigação.


A Politec iniciou a perícia no local e encaminhou o corpo da vítima para o IML.

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