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Taques minimiza decisão de Mendes: “Deve fazer o que desejar”

Mídia News 11/12/2018 Política

Governador eleito disse que irá revisar compromissos firmados nos últimos 90 dias da atual gestão

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O governador Pedro Taques (PSDB) minimizou a decisão anunciada pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM) de que fará um “pente-fino” em todos os contratos e licitações assinados pelo tucano nos três últimos meses de sua gestão.


“Não tenho nada a dizer sobre isso. A partir do dia 1º de janeiro, o Mauro Mendes é o governador e tem a liberdade de fazer o que desejar”, disse, em conversa com a imprensa.


Em vídeo divulgado nas redes sociais, Mendes afirmou que todas as decisões tomadas por Taques nos últimos 90 dias de governo serão passíveis de revisão e até mesmo alteração pela sua administração.


Taques reiterou que Mendes deve tomar as medidas que achar adequadas para fazer uma boa gestão.


“Eu quero desejar ao governador eleito Mauro Mendes que faça um governo melhor do que o meu. É o meu desejo. Eu sou mato-grossense, amo esse Estado, então, quero que faça o melhor”, disse.


Conforme Mendes, a medida de analisar as decisões do fim da gestão Taques, avaliando possíveis mudanças, atende "exclusivamente ao critério do interesse público", levando em conta a realidade financeira do Estado e a atual situação do caixa.
"Nossas equipes estão trabalhando e fazendo análise dos números do Estado. [...] Uma administração séria precisa estar voltada para aquilo que melhor atende ao interesse público. E é pautado nesse compromisso que iremos analisar todas as decisões tomadas nos últimos 90 dias da atual gestão", disse.


"Vamos aplicar as soluções mais econômicas e eficientes para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Estado ao povo de Mato Grosso", concluiu.


Histórico 
O ex-governador Silval Barbosa adotou diversas medidas nos últimos meses de sua gestão que acabaram impactando o atual governo.


Aliás, essa foi uma reclamação constante de Pedro Taques durante toda a sua gestão, como os efeitos de leis de carreiras, cargos e salários aprovados no final de 2014, antes que ele assumisse o cargo em janeiro de 2015.

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