Nova data deverá ser marcada para a segunda audiência
O Ministério Público Federal realizou nesta terça-feira, 13, a primeira audiência pública para debater publicamente a ocupação irregular das áreas de reserva legal e preservação permanente do assentamento Antônio Conselheiro, principalmente por pesqueiros instalados às margens do Rio Sepotuba.
Atendendo ao chamado, interessados no assunto lotaram o auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e através de apresentação de imagens de satélites, dados coletados, gráficos e muitas informações foram colocados a par da real situação.
Segundo os responsáveis pelo evento, essa será apenas a primeira fase, onde os problemas foram elencados. Em breve, uma nova data deverá ser marcada para a segunda audiência que dará seguimento ao processo.
O evento contou com a presença do Procurador do Ministério Público Federal proponente da audiência, Leonardo Gonçalves Galzinskas, além de representantes da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Marinha do Brasil, Guarda Ambiental, Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semea).
Durante as apresentações, cada um dos órgãos fez sua apresentação, relatando os problemas apontados nos locais por onde as equipes passaram fazendo o levantamento. “O que compete à marinha são as fiscalizações técnicas como tablado e partes flutuantes e pelo nosso levantamento tem muitas estruturas que precisam ser legalizadas”, informou o Tenente Cavalante da Marinha do Brasil.
Também participando da audiência, o Analista de Meio Ambiente Ricardo Carneiro destacou que há no local muitas irregularidades. “A Sema trabalha com duas modalidades de pesqueiro, se tem tablado ou se tem pesqueiro de barranco. Em Tangará o que mais se percebe é o pesqueiro de tablado e a maioria dos tablados ali não estão cadastrados pelo nosso levantamento preliminar sendo que tem por volta de 100 tablados no Rio Sepotuba”.
