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“Aqui somos mais que professoras”, dizem educadoras da Apae

Rosi Oliveira / Redação DS 14/10/2018 Educação

Somente as duas educadoras somam 40 anos de doação

Dia do professor é comemorado hoje

O mundo está em evolução constante e com isso os descartes, o sair de moda e o perder a utilidade são as palavras de ordem. E isso não serve apenas para roupas, eletroeletrônicos, móveis, celulares, mas também para profissões. Algumas estão literalmente desaparecendo, havendo inclusive estudos nessa área, que garantem que em curto prazo algumas simplesmente não mais serão necessárias, graças ao avanço tecnológico. Embora isso seja latente, existem profissões que se solidificam, mesmo que o novo tente, não consegue fazer com caiam em desuso. Dentre elas, podemos citar a de professor, que tem seu dia comemorado hoje, 15.


Por mais que os dias sejam  de muita violência, contra eles inclusive, ainda há quem continue firme acreditando que a Educação seja o meio mais fácil para reverter esse quadro.


Dentre muitos professores, podemos engrandecer os profissionais que atuam na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Tangará da Serra- Apae, voltada a atender não só crianças, mas também pessoas com algum tipo de dificuldade ou deficiência.


Pessoas com Julia Soledade de  Oliveira dos Reis,  que está na Apae a nada mais, nada menos que 22 anos e segundo ela, não se vê trabalhando em outro local.


“Eu me formei e vim para a Apae, depois trabalhei fora daqui por dois anos, retornei e estou aqui há 22 anos. Eu me identifiquei aqui, eu gosto do que eu faço e é diferenciado do ensino regular. Aqui as crianças tem um amor imenso pela gente e nos ensinam a amor de uma forma sobrenatural. Aqui é uma troca de experiências rica, rica mesmo”, ressaltou.


Na mesma linha de Julia e fazendo jus ao que a primeira entrevistada disse, Gilza Teodoro dos Santos Andrade  trabalha na Apae há 18 anos e também disse que se necessitasse optar por trabalhar onde está ou numa escola regular, com certeza continuaria onde está seu coração, na Apae. “Só na educação especial estou há 18 anos. No ensino regular é bom, mas na Apae o envolvimento é maior. Aqui somos mais que um professor, por isso, amo o que faço e onde estou e não me vejo em outro lugar”, assegurou.
 

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