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Falta de médico no IML em Tangará provoca transtorno entre familiares

Redação DS 25/09/2018 Polícia

Número de profissionais é insuficiente

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Familiares têm passado por dificuldades para a realização dos procedimentos que devem ser feitos no Instituto Médico Legal (IML) após a perda de um ente querido. O assunto já foi tratado pelo Diário da Serra  reiteradas vezes e no final de semana ficou novamente evidente o descaso do Governo Estadual com Tangará da Serra, quando famílias tiveram que aguardar a liberação de corpos pelo IML em razão da falta de médicos para fazerem a necropsia.


O corpo do senhor Vicente Gouveia e de Rosana da Silva Santos, mortos em razão de acidente que ocorreu por volta das 8h da manhã de sábado, só foram liberados para a família depois das 20 horas, pois o serviço de necropsia foi realizado em  Campo Novo do Parecis. Os corpos foram liberados das ferragens por volta das 11 horas e segundo relatos de familiares, a viatura do IML ficou parada em Tangará por cerca de 3 horas, quando o protocolo manda que siga direto para a próxima cidade com médico disponível.


Naquele dia Tangará não dispunha de médico plantonista. Uma médica que trabalha no IML se ofereceu para fazer o trabalho, mas encontrava-se em cirurgia num hospital e sairia somente no final da tarde, mas não teria sido da concordância da coordenação da Perícia, pois ela faria a necropsia de apenas um corpo.


Tudo isso vem acontecendo, porque Tangará dispõe de apenas três médicos, quando são necessários no mínimo seis, pois cada um presta serviços com uma carga horária de 44 horas semanais, para todo trabalho técnico profissional, além da elaboração de laudos.
 

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