O suspeito morto foi identificado como Thiago de Morais Neves, de 22 anos
Foi identificado o rapaz morto durante uma tentativa de assalto na noite desta sexta-feira, 0, na Avenida Mauá, na Vila Alta, em Tangará da Serra. O dono da casa reagiu e atirou contra os ladrões que haviam invadido a sua propriedade, rendido e ameaçado sua esposa, usando uma arma de fogo.
O suspeito morto foi identificado como Thiago de Morais Neves, de 22 anos, nascido em Nova Olímpia, em 28 de outubro de 1995.
De acordo com informações da Polícia Judiciária Civil, Thiago havia sido preso em 2016 acusado de roubo.
Thiago e outro comparsa renderam uma mulher na noite de sexta, quando ela chegava em casa de carro, e, armados, passaram a ameaçar a vítima e seu marido, um médico alergista, reviraram a casa em busca de joias e objetos de valor e arrombaram um cofre.
A ação dos ladrões durou alguns minutos, quando eles foram surpreendidos pelo médico que, usando uma pistola calibre 380, que estava guardada no quarto, disparou contra os meliantes.
Um deles foi atingido, correu pela rua e morreu a menos de 100 metros da casa, sob uma estrutura pré-moldada em construção. O outro, com a ajuda de um comparsa, que esperava os 'colegas' para dar apoio, fugiu em um veículo e está sendo procurado pela polícia.
Ex-oficial da Força Aérea
O médico alergista Joel Marcos Pereira, que reagiu a uma tentativa de assalto e matou um dos assaltantes que haviam invadido sua residência, é atirador registrado em clube de tiro, é ex-oficial da Força Aérea Brasileira e faz treinamento em clubes de tiro com frequência.
À polícia, o médico contou que agiu em legítima defesa.
De acordo com o inquérito policial, ele usou uma pistola calibre 380 CZ, importada e de última geração.
O médico só reagiu quando percebeu que a esposa estava fora da linha de tiro no momento da ação.
A arma usada por ele é registrada e devidamente documentada na Polícia Federal, com todos os documentos em dia e protocolos atualizados.
Ainda de acordo com o inquérito, os bandidos usaram uma arma calibre .22, que chegou a ser deflagrada uma vez e foi abandonada por eles logo após a ação.
O caso está sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil.
