"Lá se vão quase 200 anos do famoso Grito do Ipiranga eternizado nos livros de história"
Muitas pessoas podem não saber quantos anos fazem que o Brasil se tornou independente de Portugal, podem não saber o nome de ninguém que participou do processo de independência, podem não saber outras informações peculiares ao dia, mas provavelmente sabem que é feriado, e a maioria (pode não ser todas as pessoas que gostem de feriado) vibra e aguarda por um dia assim. O 7 de setembro lembrado na última sexta-feira é um feriado cívico e talvez um dos feriados mais lembrados pelos brasileiros. A Independência do Brasil celebra este ano 196 nos de história. Lá se vão quase 200 anos do famoso Grito do Ipiranga eternizado nos livros de história do país. O processo de nossa independência de Portugal não foi simples e nem tampouco solitário. Foram muitos eventos anteriores e posteriores que selaram a tão sonhada independência da colônia com relação a coroa portuguesa. Para compreender o processo de independência é preciso voltar um pouco antes do ano de 1822. Houveram muitos movimentos que contribuíram para que o ano de 1822 se tornasse importante para a (ex) colônia brasileira. Destaco um em especial, o movimento da Inconfidência Mineira no século XVIII, que entre outras questões queria a separação. Seu principal líder foi Tiradentes, lembrado a 21 de abril. A inconfidência acirrou os ânimos e acendeu em muitas pessoas a chama da independência. Já no século XIX com a vinda da família real portuguesa para o Brasil (1808-1821) e com a liderança de Dom Pedro I após seu pai Dom João VI retornar à Portugal a questão da separação de Portugal ficou muito mais evidente. O ano de 1822 foi decisivo para que a então colônia se tornasse uma nação livre e o nome de Dom Pedro I fosse eternizado como o responsável por tal feito. Evidente que o jovem Pedro que ainda não era imperador não fez tudo sozinho. Destaco o nome da inteligente senhora sua esposa Dona (Maria) Leopoldina responsável primeira por agir em nome do país e dos brasileiros que assinou a 2 de setembro no Palácio São Cristóvão (atual Museu Nacional incendiado ironicamente no mesmo dia da assinatura a 196 anos) o decreto que selaria seu nome para sempre como a mulher que decidiu pela INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. Sua carta foi enviada ao seu esposo que o encontrou retornando de viagem às margens do Riacho Ipiranga em São Paulo. Era o dia 7 de setembro de 1822. Independência ou Morte? E os presentes bradaram INDEPENDÊNCIA.
Prof. Me. Sebastian Ramos
professorsebastian@hotmail.com