Estabelece-se como regra geral que a instrução não deve avançar no processo
Podemos dividir em três períodos a história da leitura, são eles: método sintético, que vai da antiguidade até meados do século XVIII, que teve seu ponto inicial nos estudos dos elementos da língua, são eles: a letra, o fonema e a sílaba. Considera o processo de leitura como um esquema somatório de seus elementos mínimos – o fonema ou a sílaba – o aprendiz, aprende a palavra pela somatória das letras, consequentemente as palavras, pela somatória das palavras a frase e por assim seguir, o texto.
Método global, que se opõe à teoria do sintético, inicia-se no século XVIII, porém só se efetiva com Rosing (ano 1999), tal método parte dos elementos de elementos de significação da língua – palavra, frase, conto – e a análise da palavra é segmentada em seus elementos mínimos: o fonema ou a sílaba.
As duas abordagens nitidamente se opõem quando ás operações básicas que envolvem síntese e análise, porém, tem um acordo: para a criança aprender a ler, tem que estabelecer uma está a chave da leitura, a criança aprende a ler oralizando a escrita.
Portanto, ler não é mais decodificar, tal como parece ter intuído no início do século.
Num processo acumulativo, a criança aprende as letras, depois as sílabas, palavras, frases e finalmente o texto completo. Estabelece-se como regra geral que a instrução não deve avançar no processo sem que todas as dificuldades da fase precedente estejam dominadas.
A partir dos anos 80, veio o método construtivista introduzindo assim o método audiovisual, e através destes, vieram outros.
Sob a influência da Psicologia Genética e dos defensores do método analítico, os métodos sintéticos são duramente criticados por seu caráter mecânico, artificial e não funcional, não levando em conta a psicologia da criança, sendo então exigido que se adaptassem aos requisitos de um método diferenciado.
Entretanto, existe no caso da comunicação falada em relação á escrita, restrições de canal, que vem a ser condições da forma comunicativa que procedem da natureza do meio.
Professora:
Vanuza Ferreira da Silva
Graduação em Pedagogia e Pós graduada em Educação Especial e Inclusão.