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Polícia continua buscas por suspeito de matar ex esposa

Rosi Oliveira / Redação DS 04/09/2018 Polícia

Crime aconteceu na segunda-feira

Polícia

Apesar de todo empenho dos policiais militares e da Delegacia da Mulher, o suspeito de ter tirado a vida de kelly Tavares da Silva, de 22 anos, ainda não foi encontrado. Kelly foi esfaqueada no abdômen, numa região próxima aos seios e embora tenha recebido atendimento rápido, sendo encaminhada a Unidade de Terapia de Intensiva (UTI) não resistiu e veio à óbito. Segundo informações da mãe de Kelly, a jovem já havido sido ameaçada várias vezes pelo ex marido,  de quem estava separada há um ano.


A jovem segundo informações, foi quem apontou o ex marido como responsável pelo esfaqueamento.


Informações dão conta de que a jovem foi esfaqueada durante momento em que havia saído para buscar o filho do casal. A morte de Kelly aumenta os dados revelados recentemente que apontam que o o Brasil ocupa a 7ª posição entre as nações mais violentas para as mulheres de um total de 83 países. Ao todo, doze mulheres são assassinadas todos os dias, em média, no país.


Mato Grosso registrou a maior taxa de feminicídio do país no último ano, conforme apontou os dados do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP).  No Estado, a taxa de mortes em razões da condição do sexo feminino é de 4,6 casos a cada 100 mil mulheres. Em 2017, foram contabilizadas 76 mortes. O NEV apontou que no país em 2017 foram 4.473 mulheres assassinadas, sendo 946 enquadrados na Lei do Feminicídio. Um crescimento de 6,5% em relação a 2016, quando foram registrados 4.201 homicídios, sendo 812 feminicídios, ou seja, casos de mulheres mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero.


Nos três primeiros meses de 2018, 20 mulheres foram assassinadas em Mato Grosso, média de uma a cada três dias.

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