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SETEMBRO AMARELO – PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

Prof. Me. Sebastian Ramos 03/09/2018 Artigos

As pessoas sofrem, muitas vezes caladas e os fatores de riscos são vários

Prof. Me. Sebastian Ramos

Inicia-se o mês de setembro e mais uma campanha se apresenta, é o chamado SETEMBRO AMARELO, que assim como outros meses temáticos ao longo do ano, chama atenção de todas as pessoas para um dilema social que acontece com muita incidência entre nós, o SUICÍDIO. É um movimento recente, onde segundo consta foi criado aqui no Brasil em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Em 2017 foi divulgado pelo Ministério da Saúde (www.saude.ms.gov.br) o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, o mesmo revelou que entre “2011 e 2016, 62.804 pessoas tiraram suas próprias vidas no país, 79% delas são homens e 21% são mulheres”.  É um boletim assustador. Os dados são alarmantes e nos desafiam a falar e agir sobre o assunto. Não se trata apenas de procurar a causa, mas também de discutir sobre o tema em todos os lugares possíveis e oferecer ajuda quando perceber sinais de pessoas próximas. Muitas vezes as pessoas suicidas emitem sinais para parentes e amigos e nem sempre são considerados ou corretamente interpretados, quando o são, muitas vezes é tarde demais. Promover palestras em todos os lugares possíveis, estar disponível para ouvir, sim, muitas vezes as pessoas só querem ser ouvidas. As pessoas sofrem, muitas vezes caladas e os fatores de riscos são vários, segundo também o Ministério da Saúde entre eles: “transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento social; psicológicos, como perdas recentes; e condições clínicas incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica, neoplasias malignas. No entanto, tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado no Sistema Único de Saúde conforme um projeto terapêutico individual”. Segundo o site do CVV (www.cvv.org.br) é possível aderir ao movimento com atitudes simples (adaptadas do site) como: “Colocação do laço amarelo, símbolo da campanha de prevenção, e/ou iluminação amarela em prédio público ou privado ou nas residências; Divulgação de banners da campanha em sites diversos; Divulgação da campanha em todas as redes sociais possíveis; Distribuição de materiais que tratem sobre o assunto; Confecção e distribuição de faixas, camisetas, marcadores de página, folders, adesivo, etc.” O importante é falar abertamente sobre o assunto.

 

Prof. Me. Sebastian Ramos
professorsebastian@hotmail.com

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