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Mais um caso de Hantavirose é notificado

Rodrigo Soares / Redação DS 13/07/2018 Saúde

Hantavirose é transmitida por ratos silvestres

Saúde

O Jornal Diário da Serra veiculou nessa semana que Mato Grosso possui 22 casos notificados de Hantavirose, sendo um do Município de Tangará da Serra e outro de Campo Novo do Parecis. Na tarde desta sexta-feira, 13, o secretário de Saúde Itamar Bonfim confirmou que mais um caso está sob investigação na região de Tangará da Serra, referente a um morador do Município de Campo Novo do Parecis.
“Infelizmente as duas primeiras vítimas notificadas vieram a óbito, e nesta quinta-feira chegou um terceiro caso”, confirmou o secretário, informando que o paciente encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em Tangará da Serra, com o estado de saúde considerado delicado.
“Quando chega casos suspeitos, nossa equipe colhe o material e encaminha para a LACEN. Demora cerca de 60 dias para chegar o resultado, descartando ou confirmando a Hantavirose”, disse.
Ainda segundo o secretário, a região de Tangará da Serra é a mais acometida pela Hantavirose devido a grande quantidade de plantação de milho, localidade onde tem muitos roedores que são os transmissores da doença.
“Os ratos provavelmente adentram os cilos e depositam a urina. As vezes a pessoa nem tem contato com o rato, mas só de sentir o cheiro da urina já começa a sentir os sintomas”, explicou Bonfim.
Os sintomas da hantavirose são parecidos com os de outras doenças simples, como dor no corpo, febre alta, náuseas e problemas gastrointestinais. Os infectados também têm dificuldade para respirar. A prevenção está associada essencialmente ao impedimento do contato do homem com os ratos silvestres. O período de incubação do vírus pode variar de cinco a 60 dias.. A taxa de letalidade média da doença é de 46,5%.

 

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