Momento de oração, antes do início do jogo
Em casa, na empresa, na escola ou mesmo na rua, sozinho ou na companhia de amigos e familiares. Assim foi a manhã de sexta-feira, dia 22, dos tangaraenses que pararam 90 minutos para assistir o Brasil entrar em campo e ganhar da Costa Rica.
Foram momentos de muita aflição e expectativa por ao menos um gol: mas o placar foi um pouco melhor – 2 a 0 para os azuizinhos, com gols de Philippe Coutinho e Neymar, nos acréscimos. “Foi um jogo muito sofrido, seguiu a tônica dos jogos dessa Copa. Equipes mais fracas tecnicamente estão se fechando e dificultando a vida dos favoritos. Mas graças a Deus conseguimos furar o bloqueio na raça, na insistência e saímos com a vitória que foi justa. Afinal, os costarriquenhos já estavam fazendo cera”, comentou o supersticioso repórter Paulo César Desidério, que assistiu Brasil e Costa Rica na empresa, ao lado dos amigos.
Desidério, assim como a Seleção, ‘entrou em campo’ com a Azul. “Eu nunca tive uma camisa azul da seleção, sempre preferi a amarela. Mas dessa vez foi diferente. Achei mais bonita”, completa, ao destacar que, independente do verde e amarelo ou do azul, ele acredita na Seleção Brasileira. “Já acreditava antes de começar a copa. Lideramos as eliminatórias com autoridade, temos jogadores excelentes e um técnico muito iluminado e competente que é o Tite. Acredito que vai ser muito sofrido como em 94, mas dá para conquistarmos esse hexa!”.
Assim como ele, muitos outros brasileiros-tangaraenses se reuniram, como foi o caso dos alunos, professores e funcionários da Escola Estadual 29 de Novembro. “Tivemos a primeira aula normal e depois fomos assistir o jogo. Colocamos no refeitório um telão e uma TV e ali assistimos!”, conta a professora Alessandra Antonelo, feliz pela primeira vitória da seleção na Copa do Mundo.
Agora, todos seguem na torcida para a próxima quarta-feira, quando o Brasil enfrentará a Sérvia, na última rodada do Grupo E.